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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Indo contra a maré, quis ligar. Não me interessava o quão surpreso estivesse, a minha vontade era te ligar. É pecado agora, ligar para um velho amigo? Iria falar sobre meus vizinhos, do quanto os outros são diferentes de nós dois, e falaria da minha inútil rotina e daquelas pessoas que você não suporta mais. Você, ia repetir todo aquele teu discurso, de como a sua familia é infeliz e o seu imenso desejo em sair daí. Dessa vez, não iria te cobrar promessas, nem nada. Te ligaria, para falar de assuntos banais, daqueles que já se cansastes de ver. Talvez, mas muito talvez, alguns segundos antes de te desejar uma boa noite, desligar o telefone e cada um voltar pra sua vida, falaria o quanto me senti só nesse tempo, e o quanto fui incapaz de escrever algo mostrando minha solidão e o quão vazia eu estava. E iria falar o quanto você faz falta. E diria, talvez, mais tarde, que você tambem me fazia sentir viva

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

- Eu já conheço esse seu discurso.
- Você sacou bem a minha, né?
- E você sacou a de toda a humanidade.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Capta essa outra coisa de que na verdade falo porque eu mesma não posso.

- Clarice

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

eu gosto de ser gosto de saudade. não sou lembrada por momentos, por fotos, por vivência; sou parte da vida dele não pelo que eu sou, mas por ser prazer em forma de saudade. circunstadamente saudade, da mais pura e nobre essência nostálgica. queira ou não, sua lágrima ainda tem meu gosto.

sábado, 24 de outubro de 2009

Me encontro em coerência, te acho em acaso. Disfarço necessidade com ironia, você desaba num copo de vodka. Tropeço sempre nos mesmos versos, você canta sempre uma nova melodia. Me vejo em bossa-nova, meio jazz; Te encontro num rock, às vezes, num blues. Ainda cuido do que é eterno... espero que o dia chegue devagar, eu gosto do céu em tons de amarelo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Se cuida. Poderia ter sido a última frase de um email de despedida. Ganhei com um 'ficam as lembranças'.
Talvez tenha se passado uma hora, um dia, um mês, quem sabe. Desde então, entendo os ponteiros do relógio, que estão sempre no mesmo lugar. Olho-os com a frequência com que respiro. Talvez, tenha se passado somente alguns minutos, desde quando prometi que não lembraria mais de quem és. Não lembro uma vida inteira, não lembro se dissestes que irá voltar. Ainda tenho medo de sair do lugar e você chegar

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

saí correndo para a sacada, só pra ver se o encontrava ali embaixo, sentado no primeiro degrau da escada. mais um engano, eu já sabia que ele não estava... era só pra eu ter certeza.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

já disse que eu odeio meu aniversário?

domingo, 16 de agosto de 2009

não vai faltar espaço pro vazio que sobrou. não vai faltar melancolia quando o assunto for saudade. não vão ter excessos, quando eu disser que acabou.

sábado, 8 de agosto de 2009

E aqui estou eu, sentada nas escadas da sua casa, com aquelas flores murchas que eu roubei do seu jardim. Aqui estou eu, em meio a chuva, misturando a minha dor ao barulho desta cidade. Engolindo o álcool que parece mais amargo do que o de costume, junto com o gosto de ficar sem você. Esperando você abrir essa porta, esperando que este não seja só mais um engano.
Aqui estou eu, pela última vez.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Não to te pedindo carinho, nem nada parecido. Só quero que você entenda minhas súplicas.. Não to te pedindo pra me tirar daqui, nem pra me salvar do que quer que seja.
Você tá livre pra fazer o que quiser, nunca te prendi aqui comigo, ficou aqui porque quis. Só não vem tentar me fazer de boba, achando que eu morro de amores por você, você sabe que não é assim que se liga o motor. Pode gritar, espernear e me mandar ir pro inferno pela sétima vez hoje, eu não ligo. Só decide: ou entra, ou sai. É rápido assim mesmo, não tenho todo o tempo do mundo pra você. Ninguém pode decidir por você, o jogo está em suas mãos. Falta concordância, falta coerência. É isso mesmo que você quer? Fugir nem sempre resolverá seus problemas.. ainda mais se os seus problemas forem eu.

Sua imagem no espelho me enoja. A covardia é totalmente asquerosa.. mas cai como uma luva em você.

domingo, 26 de julho de 2009

Não quero rodeios, é dessa vez que a gente se entende. Pára de fingir que a gente só canta na mesma música de tempos em tempos.
Eu tenho logo que te dizer, minha manutenção é cara. Não sou dessas que consegue viver no escuro.. eu não vou ficar me escondendo de ninguém, fica comigo pra ser só meu. Só não vem me procurar depois que estiver sozinho, no meio do nada. Não vem me procurar logo depois que seus amigos te deixarem sozinho, ou quando a garrafa do seu whisky estiver vazia. Deve ser sim, bem melancólico estar sozinho, pensar em mim numa hora tão crível. Não adianta me procurar com flores murchas... dessas eu tenho de sobra. Não quero sentimento descartável, quer ser meu, que seja por completo. Não quero você por metades. Não precisa ser gentil, quero que seja direto. Só me diz o que você quer.
Você acha que eu sou meio que um conceito, e que eu vou te completar, renovar sua vida. Mas eu sou só uma little fucked girl procurando pela minha paz de espírito. Não tenta me encarregar da sua também.
É bom que se decida rápido.. antes que eu acorde e não me lembre mais de você.






Seria diferente.. se pudéssemos ter outra chance.Faça o melhor que puder. Talvez possamos.

domingo, 5 de julho de 2009

Pensei pouco quando escrevi teu nome na areia. Deixei que a água salgada molhasse meus pés e o vento sussurrasse em meus ouvidos. Sentia de longe os acordes do sol, que devagarinho, dedilhava a melodia do crepúsculo. Não precisei pensar muito, irradiava de dentro de mim a tua falta, mas o brilho do Sol lhe compensou. Não precisei pensar muito, porque você se confunde com as linhas do céu. Não precisei pensar muito porque a Lua roubou o calor do sol e eu fiquei sentada na areia, esperando a brisa parar de cantarolar. Não precisei pensar muito, porque tu me chama saudade. Me encontrei, num escuro, e só a Lua me encarava, bem perto e diretamente olhando para mim. Esperei até que ela se recolhesse, teus olhos me lembra desespero. Esperei tanto, que as minhas águas salgadas se juntavam com a que apagava seu nome da areia. Fiquei por tanto tempo, que deixei-a falar por nós. Escrevi teu nome na areia pra provar da saudade, pra provar do teu gosto, e pra sentir teu cheiro. Bem me lembrei, tu tem gosto de mar.

Seven Pounds - First change

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nunca houve, para mim, mulher maior e mais inspiradora do que ela. Sabe, quando ela se determina a fazer algo de tal forma, que mesmo eu não podendo ajudá-la, torço para que o que ela almeja dê certo. Ela passa tanto tempo longe de mim, que às vezes, morro de saudades. Quando ela volta, sinto que meus olhos brilham, quando a vejo entrando pelo portão - mal ela sabe quanto gosto dela.
É engraçado, porque sempre parece que nada é bom o suficiente para ela: o meu cesto de roupas ( estampado com um sapinho, verde) está cheio e torto, a luz da cozinha não precisa ficar acesa enquanto estou no quarto, ou reclama que eu sempre deixo a porta do guarda-roupas. É engraçado como ela nem nota que, às vezes, troco as coisas de lugar, arrumo o tapete do banheiro ou penteio os pêlos da nossa cachorrinha. Sei que não é muita coisa, mas são dessas pequenas coisas, destes míseros detalhes, que me dá vontade de continuar remando.
Ela precisa de uma cirurgia, é o que ela mais precisa. Não é nenhuma doença, nem algo perigoso. Ela precisa, porque lhe fará bem. Todos os dias, após uma exaustiva jornada de trabalho, ela entra em seu quarto, coloca a mão nos bolsos, e tira algumas moedas, separa-as e as coloca num cofrinho, que ela mesma fez. Para ela, o cofre é um meio de juntar o dinheiro necessário para o que ela quer; pra mim, é um modo de me redimir. Não por causa do dinheiro em si, mas do bem que ajudarei-a a conquistar. Todos os dias - depois de uma longa briga - eu pego as minhas moedas, e coloco, aos poucos, no cofre dela. Ela não sabe, mas todo dia eu repito a mesma ação.
Ela não sabe, mas isto me faz bem. Ela não sabe, mas eu a amo. Ou talvez saiba, talvez ela ache graça da maneira com que eu finja esconder que gosto dela. Ela mal sabe que eu sei amar.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Enquanto eu sento nesta sala esfumaçada, a noite está para acabar. Eu passo meu tempo como um estranho,mas esta garrafa é minha única amiga.. Enquanto eu sento nesta sala enfumaçada, paro e começo a relembrar. Relembrar quando nós costumavamos ir ao parque, e quando nos víamos no escuro; Relembrar quando nós perdemos nossas chaves, e você perdeu o caminho de volta; Relembrar quando costumavamos conversar sobre quebrar regras - nós quebramos nossos corações. Juntos - para sempre.
Você e eu e meus amigos antigos,esperando que isso nunca chegue ao fim..
Relembrar os dias de escapadas do colégio, dirigindo carros e parecendo "legal". Com um bando de 6, e uma música.. Nós não precisavamos de um lugar para ir.
Lembra o baile aquela noite? Eu e você, nós brigamos, mas a banda tocou nossa música.. Eu peguei você forte, nos meus braços, nós dançamos tão perto.. Nós dançamos tão devagar, e eu jurei nunca deixar você ir. Juntos - para sempre.

Eu acho que você disse que nós deviamos conversar sobre proibições, nós quebramos nossos corações... Juntos - para sempre.

domingo, 10 de maio de 2009

- Sabe, suas mudanças de humor estão me deixando atordoada.
- Eu só disse que seria melhor se não fôssemos amigos, e não que eu não quero ser.
- O que isso significa?
- Significa que, se você for esperta, vai ficar longe de mim.
- Ok. Então vamos supor, pelo bem da conversa, que eu não seja esperta. Você me diria a verdade?
- Não, provavelmente não. Prefiro ouvir suas teorias.
- Tenho considerado aranhas radioativas e kriptonita.
- Só coisas relacionadas a super-heróis, certo? E se eu não for o herói? E se eu for... o vilão?
- Você não é. Posso ver o que tenta aparentar. Mas posso ver que é apenas para manter as pessoas afastadas de você. É apenas uma máscara.

(Twilight)

Depois de muito, descobri que os papéis são inversos. Que o brilho dos olhos teus, não são tão mais meus.. são apenas teus. Já não somos mais um só, não cantamos mais na mesma música. E o teu cheiro de alcool e de Derby's me enjoam, o resto das suas palavras já não soam sentido. Mas de uma coisa ainda temos sincronia: o teu amor, por menos que queira, ainda é meu.


Façamos das regras, o mistério.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Tem coisa que nasce conosco. Eu nasci mentindo. Acha o que quiser, achando bom ou ruim, certo ou errado, eu não ligo. Vou te ouvir, virar, e fazer o que sempre fiz. Tá no meu sangue, por detrás da pele, não tem como tirar. Sei que já furei o barco várias vezes, mas é assim. Já parei de remar há muito, o rio que tá te guiando. Não que eu tenha desistido, ou algo semelhante. Mas, sabe como é, preciso de uma moeda de troco; ação e reação. Até um tempo atrás eu tinha realmente mudado, estava determinada a continuar daquele jeito. Perca de tempo. Cansei de ser ausência, cansei de ser saudade.
Cansei de ser tempo.
Vou seguindo assim, porque ainda é véspera de carnaval. Não são mais seus versos que compõem minha música. Não é mais o teu cheiro que me remete ao silêncio. Não são as tuas piadas que me fazem abrir um sorriso.
Hoje, do sentimento, faço obra de arte.. Não é todo dia que encontramos um amor pendurado em uma bela moldura.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Já te ensaiei em brevidades formais, já te emprestei minha poesia sem me importar com a estética. Não te deixei ter razão, mas entreguei-te todas as minhas vontades. Fiz de ti a minha linguagem própria, dei-te todas as minhas referências. Fiz de ti o meu imperativo, sem me importar com a metrificação. O que você me deu em troca? Fez do meu imperativo o teu particípio. Fez do meu amor um verbo que se conjuga no pretérito imperfeito, considerou a minha poesia um acorde desmedido.Ironizei sua incoerência, pratiquei displicências. Teorizei suposições. Minimalistas. Simplistas. De mim. De você. De nós.

sábado, 4 de abril de 2009

Me faz um favor? Pega todas as camisas sujas e cheirando a álcool, junta todas aquelas tuas roupas do meu guarda-roupas, dos meus armários. Faça-me este favor, tira tudo daqui que me faz lembrar você. Tira seus cigarros, sua coleção de tampinhas de cerveja jogadas perto da televisão, seu cinzeiro sem graça e aquele quadro de borboletas. Some com todas as suas fotos, com todos os seus textos, com seus cd's dos Engenheiros, some com seus livros. Enxuga suas lágrimas, ajeita seu lado da cama. Para de tentar me agradar, leva tudo que é seu embora. Leva embora seus vícios, suas friamente calculadas frases de amor, leva embora sua insônia, leva embora tua voz e o teu maldito sotaque. Continua fingindo novos amores, sabemos que isso não vai me tirar de você. Mas mesmo assim, joga fora sua incoerência amor-argumentativa. Não cabe a mim, muito menos a você. Joga fora suas mentiras. Deixa o sarcasmo pra mim, sei lidar com ele bem melhor do que você.
Joga fora, vomita a porcaria do amor que eu te dei sem pedir nada em troca, leva embora suas mentiras, suas hostilidades, seus sorrisos falsos.

E eu? Eu fico por trás do muro de gelo, que criei entre nós. Fico no meio,entre você e o que chamam de
coração.

sexta-feira, 27 de março de 2009

É,tá na hora de você começar a me ignorar. Ignora meu sarcasmo e a minha hostilidade. Divide a cama ao meio, separa minha roupa suja da sua. Lava sua parte da louça, limpa tua parte do cinzeiro. Aproveita e tira o resto do amor que tem nele. Pode chegar em casa com aquelas marcas de batom vermelho na gola da camisa, volta cheirando a alcool e a perfumes baratos, eu não ligo.Não precisa mais arrumar o sofá pra você dormir, dorme agora na sua casa. Ignora as mensagens no celular e os telefonemas de madrugada. Ignora o meu cheiro, aquele que te ludibria, o que te satisfaz.
Faz o que tu quiser, só não dá pra esquecer os meus pulsos marcados com teu nome. Não dá pra ignorar a falta do beijo de despedida, do calor dos abraços, dos beijos insaciáveis de despedida.Não dá pra separar o meu gosto e o do chocolate, não dá pra me lavar da sua pele.Não vai adiantar tu rir da minha cara e voltar a ver televisão.

Não vou te quebrar ao meio duas vezes.


Um furacão nunca passa duas vezes num mesmo lugar.

quinta-feira, 19 de março de 2009

E no dia-a-dia, a rotina consome o meu humor; a chuva, a minha sanidade.
Já não tenho mais quem ri das minhas piadas, quem compartilha do meu humor negro, não tenho aquele que corresponde aos meus beijos. Não tenho mais com quem dividir meus lençóis, e não sei mais a que horas ele volta da faculdade. A louça tá suja, o café amargo e o jornal, é de ontem. A solidão entra pela janela, mas eu nem ligo. Eu grito, corro, fujo do que insiste em me perseguir. Até os malditos vizinhos sabem que eu to sangrando por dentro. Mesmo às três da manhã, as luzes ainda estão acesas, e a música ainda tá alta.
Seja o que for, tu não liga. Mal sabe o gosto daquele vinho que eu te comprei.
A fumaça do meu cigarro tá se juntando ao doce gosto do teu veneno, dando ênfase à esse romance pálido, onde não existe mais a cor, só as malditas rosas, que eu roubei do quintal da sua casa.

domingo, 8 de março de 2009

Estou aqui pra dizer que eu jamais imaginei te ver sofrendo assim, te ver chorar vai me fazer sofrer ainda mais. Estou aqui pra dizer que eu jamais quis te ver assim, e escrever, aqui, tudo o que sinto.
Mas espero que daqui pra frente, tudo se renove pra nós dois, nossas vidas são tão diferentes, viva agora tudo o que sonhou.
Muita coisa ainda está por vir, muita coisa ainda vai mudar, eu espero, que daqui pra frente..
Estou aqui pra dizer que o seu coração vai te mostrar exatamente pra onde ir,temos muito o que viver, enganar o tempo não dá mais.
Eu sigo o meu caminho, você segue o seu, acho que isso é mais forte que eu.
Tive minha chance, e não sobrou mais nada que eu possa fazer pra fazer você ficar, mas espero que daqui pra frente tudo se renove pra nós dois; nossas vidas são tão diferentes, viva agora tudo o que sonhou!
Muita coisa ainda está por vir, muita coisa ainda vai mudar..
Esse é o meu preço pra deixar você ir..


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


Ver aquela coisinha preta pulando toda vez que me vê não fazia sentido até antes de ontem. Não se dá valor até quando se perde o que te se tem. Sempre ao acordar e ir buscar algo no quintal, lá vinha ela toda feliz e saltitante, parecendo que ia ganhar algo. Ela é tão linda, tão perfeita, que eu quase a esmagava toda vez que a via. Cadê você agora minha pequena? Você é o tesouro da minha vida, eu te amo demais. Volta pra mamãe, volta. Todo mundo tá sentindo sua falta meu bebê, volta pra mim!Você é a coisa mais linda da minha vida, eu te amo demais!!!
Eu já pedi pra tudo quanto é Santidade, fiz promessa, fiz de tudo, desculpa se eu te fiz algo meu amor, mas eu to sentindo demais sua falta!!!! Volta logo pra mim meu bebê, volta..

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Vivi intensamente aquele amor, mesmo não o vendo, mesmo não o tendo. Ri, chorei, sofri, amei. De todos, ele foi o melhor, ele é que realmente deu sentido a palavra amor. Gostava tanto de imaginar suas feições, de sentir seu perfume, de estar presente na vida dele. Sonhava todos os dias com a sua voz e acordava feito criança, rindo, desembestada ao falar, ligada nos 220 v. Deve ser por isso, errei ao ter me entregado. Errei ao tentar mudá-lo. Errei ao achar que poderia ser feliz com ele. O que eu não havia percebido antes, é que fui só mais um título, mais um troféu. Errei em pensar que um dia ele seria meu.Por via das duvidas, não pensava no que iria falar, saía da boca o que o coração queria falar. Doeu saber que hoje não existe mais nada, não há nada que eu possa fazer. Mas agora, depois de muito refletir, vi que não tem mais graça. Não faz mais sentido ultrapassar barreiras para ficar junto dele, o amor simplesmente sumiu. Melhor que seja assim, platônico. O amor platônico é aquele que quando a pessoa amada o reconhece e também se apaixona, perde a graça. O amor platônico é bom enquanto é platônico, quando é real, não faz mais desejo. Que seja assim, deixo fotos, vídeos, mensagens, comunidades, tudo ao seu dispor.Hoje, mais que tudo, virei tema de um blog, como esse. Só que lá, sou má, traiçoeira, vingativa. Talvez eu até seja assim, mas nunca com ele. O que ninguém vê, talvez seja o que ele realmente sabe, sente. Ou não, talvez ele faça do amor um jogo, igual fiz algumas vezes atrás. Sigo em frente, a jornada ainda não acabou. Tenho muito a fazer, não há tempo a perder. Quando eu estiver aqui, já bastante acostumada com a sua falta e o tédio dos dias que se passam, vou lhe fazer esse favor. Pode anotar, eu ainda morro de amor, apenas para deixá-lo um pouco mais feliz..



espera que o tempo vai passar,

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Demorei um tempo pra conseguir vir até aqui. Não que não quisesse, mas eu precisava saber mais de você do que já sabia. Também precisava ouvir tudo o que lembra você e isso leva tempo. Por isso, talvez, o que te escrevo já não seja mais simétrico. Talvez, nem deveria ser. Não pra você, que ouvia música como se pudesse olhar pra ela. Eu te conto pros outros. Eu te mostro pra quem não te conheceu. Te empresto o que nem é meu de fato. Te empresto pra minha maldita esperança.
Enquanto a chuva me molha e apaga o cigarro, o peito dói, e eu sei, a culpa é minha. Queria muito te ter aqui agora, mesmo sabendo que se estivesse me ouvindo agora, colocaria seus malditos fones de ouvido e me ignoraria.
e sim, me culpo por não te deixar ir embora. me culpo por não conseguir te tirar de mim, me culpo por não conseguir te esquecer, eu não consigo te lavar da minha pele. ainda não sei ficar se quer um dia sem pensar em você.
E eu queria tanto que você visse isso tudo, mesmo que de longe! Principalmente num dia em que eu precise de bem mais que cigarros pra fazer passar rápido o dia.


a chuva me mata aos poucos,



e eu odeio amar você.

' quando fala o coração

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Quando se perde alguém que se ama, parte de nós vai com quem se foi. Fotos, bilhetes, cartas e lembranças são pouco quando o assunto é saudade. O coração aperta, dói, fica machucado. Tem sempre aquela música que, não importa em qual ocasião, sempre nos faz chorar. Tem sempre o perfume que fica guardado na alma. Tem sempre aquela brincadeira que só tem graça com 'ele' .
Meu amor sempre será o mesmo, independente da distância, independente da saudade. Meu amor nunca se acaba, ele vai estar sempre comigo onde quer que eu vá, onde quer que eu esteja. Meu amor é único.
Quando ele se foi, perdi o chão, a voz, perdi a cabeça. Ele era ( e sempre será ) a fonte da minha inspiração, meu suporte, a minha base. Como era bom passar horas e horas conversando, rindo e às vezes até cantando com ele. Fico lembrando da sua voz, do seu cheiro, do seu cabelo, e dói saber que não está mais comigo, que não está mais ao meu lado. Tá cada vez mais dificil, a saudade vai apertando mais e mais.
O que me motiva, o que ainda me dá sede de viver, ainda é ele. É a esperança de encontrá-lo novamente, de braços abertos, me esperando. É saber que onde quer que ele esteja, ele está guardando meu lugar ao seu lado. É saber que ainda vou vê-lo, tocá-lo e sentí-lo outra vez.
Meu amor, nunca se esqueça de tudo o que vivemos, o quão felizes fomos, e o quanto ainda seremos. Não se esqueça que aqui ainda tem um coração que chora a sua falta. A minha maior saudade, o meu amor maior, que ultrapassa todo e qualquer limite da vida. Vô, sem mais palavras, eu te AMO! '

02/09/2006

O melhor está nas entrelinhas

domingo, 18 de janeiro de 2009

Uma mala em cada mão. O coração pesava mais do que as duas juntas. Não havia solução, a não ser a de sair correndo com meus sonhos e frustrações na bagagem.
É preciso saber a hora de parar, reconhecer o erro, e talvez até reconhecer o acerto. É preciso ter coragem de mudar, - mesmo que seja do torto para o mal-feito - de reinventar. Claro, trocar o certo pelo duvidoso não é fácil, exige coragem, gera incerteza, mas é um mal necessário. Resolvi parar pra deixar o "novo" soprar outras direções.
Eu tinha que mudar. Seja por meio de furacões ou de pancadas na cabeça, lá estava eu, viajando nas minhas vontades e aceitando com naturalidade a minha mudança.

.
Ainda atordoada, lentamente abri a porta. Nem nos meus maiores sonhos imaginei o que acabava de encontrar. Mesmo com receio, meu coração batia forte, a curiosidade falou mais alto. Dei alguns passos, observei o que tinha ao meu redor. Tudo era colorido, novo, vibrante. Tinha toda a certeza do mundo. Encontrei a minha paz. Finalmente o trem entrou no trilho certo.

A Lot Like Love

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

De repente o amor bate à porta do coração,pedindo licença para entrar. A alma engrandece, o dia fica mais bonito, a vida fica mais colorida. Suspiros, sorrisos espontâneos, leves, músicas alegres e borboletas no estômago são freqüentes. Há quem diga que amar é estar no paraíso.
Quando é amor tudo muda. O aroma, o timbre, o gosto, a alma. As horas passam com a velocidade de segundos, o céu aparenta ser mais azul, a vida tem mais graça. Há quem diga que de nada vale o amor.
Não existe feio e belo, rico e pobre, bom ou mau no amor. Não existe amor pelas metades, não há como escolher o que amar. Ou ama-se por inteiro ou não é amor. Amor é carinho, atenção, cuidado. Amor é a possibilidade de ser quem é, livremente, e não ser julgado por isso. Amor é a descoberta de sentimentos, sensações e horizontes. Amor é ... simplesmente amor.
Quem já se apaixonou sabe do que eu falo. Talvez até reavive lembranças que outrora foram esquecidas. Todos hão de concordar comigo: nunca se esquece o amor. Quando um dos dois vai embora, quem fica sempre guarda-o com carinho, ternura. Quem vai sofre, - sem demonstrar,claro, o orgulho sempre fala mais alto - chora, e de um jeito ou de outro, segue a sua estrada, mas não se esquece do amor que outrora vivera.
O medo do fracasso é inevitável. Incerteza, insegurança, desespero ... tudo ainda é amor. Medo de não agradar a quem se ama não é motivo para desistir. Se o amor é verdadeiro, a luta, a conquista e a vitória são conseqüência da força de vontade, da força do amor. Basta querer.





Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

(...)

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade