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quinta-feira, 19 de março de 2009

E no dia-a-dia, a rotina consome o meu humor; a chuva, a minha sanidade.
Já não tenho mais quem ri das minhas piadas, quem compartilha do meu humor negro, não tenho aquele que corresponde aos meus beijos. Não tenho mais com quem dividir meus lençóis, e não sei mais a que horas ele volta da faculdade. A louça tá suja, o café amargo e o jornal, é de ontem. A solidão entra pela janela, mas eu nem ligo. Eu grito, corro, fujo do que insiste em me perseguir. Até os malditos vizinhos sabem que eu to sangrando por dentro. Mesmo às três da manhã, as luzes ainda estão acesas, e a música ainda tá alta.
Seja o que for, tu não liga. Mal sabe o gosto daquele vinho que eu te comprei.
A fumaça do meu cigarro tá se juntando ao doce gosto do teu veneno, dando ênfase à esse romance pálido, onde não existe mais a cor, só as malditas rosas, que eu roubei do quintal da sua casa.

3 comentários:

Otávio Fraz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Otávio Fraz disse...

Geralmente a solidão machuca
Pode deixar a mente maluca
Mas é necessária e até benéfica
Pois te mantem a alma intrépida

Quão necessária é a solidão
Mas não te esqueças da tua paixão
Talvez agora, única companheira
E mais ainda por noites inteiras

Mas dor de paixão é bom
E sabe-la aproveitar é um dom
Pois um coração que bate vazio, apático
Dói mais que um coração de bate apaixonado

Entao recicla toda a tua paixão
Fecha a janela e abre o portão
Deixa entrar, o ruim e o bom
E você saberá escolher, com certeza vou te dizer
O melhor para o seu coração

Saudades pra que? Se estou a dois metros de você.
;-)
bj

Juliana Rodrigues disse...

Putz =x PERFEITO. ;D

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