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domingo, 5 de julho de 2009

Pensei pouco quando escrevi teu nome na areia. Deixei que a água salgada molhasse meus pés e o vento sussurrasse em meus ouvidos. Sentia de longe os acordes do sol, que devagarinho, dedilhava a melodia do crepúsculo. Não precisei pensar muito, irradiava de dentro de mim a tua falta, mas o brilho do Sol lhe compensou. Não precisei pensar muito, porque você se confunde com as linhas do céu. Não precisei pensar muito porque a Lua roubou o calor do sol e eu fiquei sentada na areia, esperando a brisa parar de cantarolar. Não precisei pensar muito, porque tu me chama saudade. Me encontrei, num escuro, e só a Lua me encarava, bem perto e diretamente olhando para mim. Esperei até que ela se recolhesse, teus olhos me lembra desespero. Esperei tanto, que as minhas águas salgadas se juntavam com a que apagava seu nome da areia. Fiquei por tanto tempo, que deixei-a falar por nós. Escrevi teu nome na areia pra provar da saudade, pra provar do teu gosto, e pra sentir teu cheiro. Bem me lembrei, tu tem gosto de mar.

4 comentários:

Anônimo disse...

ADORO OS SEUS TEXTOS! te amo miga!

Guilherme Augusto disse...

Textos íntimos sempre dizem tanto para quem escreve e mais ainda para quem lê hahahaha
Mas a cor judia um pouco da vista, só uma dica :)

Lemos, Fernanda. disse...

aaaaah, cara, eu sou sua fã !

Unknown disse...

aaaaah, cara, eu sou seu fã !

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