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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


Ver aquela coisinha preta pulando toda vez que me vê não fazia sentido até antes de ontem. Não se dá valor até quando se perde o que te se tem. Sempre ao acordar e ir buscar algo no quintal, lá vinha ela toda feliz e saltitante, parecendo que ia ganhar algo. Ela é tão linda, tão perfeita, que eu quase a esmagava toda vez que a via. Cadê você agora minha pequena? Você é o tesouro da minha vida, eu te amo demais. Volta pra mamãe, volta. Todo mundo tá sentindo sua falta meu bebê, volta pra mim!Você é a coisa mais linda da minha vida, eu te amo demais!!!
Eu já pedi pra tudo quanto é Santidade, fiz promessa, fiz de tudo, desculpa se eu te fiz algo meu amor, mas eu to sentindo demais sua falta!!!! Volta logo pra mim meu bebê, volta..

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Vivi intensamente aquele amor, mesmo não o vendo, mesmo não o tendo. Ri, chorei, sofri, amei. De todos, ele foi o melhor, ele é que realmente deu sentido a palavra amor. Gostava tanto de imaginar suas feições, de sentir seu perfume, de estar presente na vida dele. Sonhava todos os dias com a sua voz e acordava feito criança, rindo, desembestada ao falar, ligada nos 220 v. Deve ser por isso, errei ao ter me entregado. Errei ao tentar mudá-lo. Errei ao achar que poderia ser feliz com ele. O que eu não havia percebido antes, é que fui só mais um título, mais um troféu. Errei em pensar que um dia ele seria meu.Por via das duvidas, não pensava no que iria falar, saía da boca o que o coração queria falar. Doeu saber que hoje não existe mais nada, não há nada que eu possa fazer. Mas agora, depois de muito refletir, vi que não tem mais graça. Não faz mais sentido ultrapassar barreiras para ficar junto dele, o amor simplesmente sumiu. Melhor que seja assim, platônico. O amor platônico é aquele que quando a pessoa amada o reconhece e também se apaixona, perde a graça. O amor platônico é bom enquanto é platônico, quando é real, não faz mais desejo. Que seja assim, deixo fotos, vídeos, mensagens, comunidades, tudo ao seu dispor.Hoje, mais que tudo, virei tema de um blog, como esse. Só que lá, sou má, traiçoeira, vingativa. Talvez eu até seja assim, mas nunca com ele. O que ninguém vê, talvez seja o que ele realmente sabe, sente. Ou não, talvez ele faça do amor um jogo, igual fiz algumas vezes atrás. Sigo em frente, a jornada ainda não acabou. Tenho muito a fazer, não há tempo a perder. Quando eu estiver aqui, já bastante acostumada com a sua falta e o tédio dos dias que se passam, vou lhe fazer esse favor. Pode anotar, eu ainda morro de amor, apenas para deixá-lo um pouco mais feliz..



espera que o tempo vai passar,

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Demorei um tempo pra conseguir vir até aqui. Não que não quisesse, mas eu precisava saber mais de você do que já sabia. Também precisava ouvir tudo o que lembra você e isso leva tempo. Por isso, talvez, o que te escrevo já não seja mais simétrico. Talvez, nem deveria ser. Não pra você, que ouvia música como se pudesse olhar pra ela. Eu te conto pros outros. Eu te mostro pra quem não te conheceu. Te empresto o que nem é meu de fato. Te empresto pra minha maldita esperança.
Enquanto a chuva me molha e apaga o cigarro, o peito dói, e eu sei, a culpa é minha. Queria muito te ter aqui agora, mesmo sabendo que se estivesse me ouvindo agora, colocaria seus malditos fones de ouvido e me ignoraria.
e sim, me culpo por não te deixar ir embora. me culpo por não conseguir te tirar de mim, me culpo por não conseguir te esquecer, eu não consigo te lavar da minha pele. ainda não sei ficar se quer um dia sem pensar em você.
E eu queria tanto que você visse isso tudo, mesmo que de longe! Principalmente num dia em que eu precise de bem mais que cigarros pra fazer passar rápido o dia.


a chuva me mata aos poucos,



e eu odeio amar você.